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Quem tem medo de adoçante?
[B][CENTRO]Quem tem medo de adoçante?[/CENTRO] [CENTRO]* Helena Meneguetti Hizo*[/CENTRO] Café servido na xícara. Antes de degustá-lo, muitos o adoçam. Para isso, o consumidor tem a opção de utilizar açúcar ou adoçante dietético. A escolha pelo segundo tem sido crescente. Mas há diferença entre eles? O açúcar, muito calórico, tem sido aos poucos substituído por matérias-primas dietéticas fruto da consciência cada vez maior dos danos causados pelo consumo excessivo do alimento de sabor doce extraído da cana-de-açucar, principalmente, e da beterraba. Porém, esses produtos dietéticos são muitos. E, ao contrário do que se imagina, alguns deles também tem seus efeitos para a saúde sob suspeita. Os produtos dietéticos existentes no mercado brasileiro a base de adoçantes são vários. A sacarina, ciclamato, aspartame e sucralose são todos adoçantes químicos. Os dois primeiros, por exemplo, não são eliminados pelo organismo. Adoçantes químicos artificiais como estes são proibidos ou sofrem restrições de consumo nos Estados Unidos e Europa. A questão maior vista por estes países que restringem o uso de adoçantes químicos artificiais é que o consumo excessivo deles se transforme em um problema de saúde pública. Há no mercado um infindável número de produtos que podem utilizar adoçantes, como bebidas, geléias, iogurte, xarope, balas, pudins etc.E isso vem crescendo. A IDA (Ingestão Diária Aceitável, índice criado pelo órgão de produtos alimentícios da ONU; quantidade máxima de produtos químicos, que ingerida diariamente durante toda vida, não oferece risco à saúde, baseado no conhecimento atual da ciência) limita o uso de adoçantes químicos artificiais mais do que os outros edulcorantes existentes. Alguns estudos científicos apontam que o consumo prolongado deles causa efeitos cancerígenos e isso é o principal motivo de americanos e europeus o identificarem como suspeitos para consumo humano. Nas duas últimas décadas a venda e o consumo de produtos light ? que, de maneira geral, apresentam em sua fórmula quantidade menor ou nenhuma de açúcar ? cresceram de forma espantosa, inclusive no Brasil. Pra se ter uma idéia, o mercado brasileiro de produtos light e diet (embora este último nem sempre apresentem redução de açúcar em seus produtos) cresce na ordem de 10% ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres. Há outros dois tipos de adoçantes no mercado brasileiro, além dos químicos: a frutose e estévia. O primeiro, embora natural, possui teor calórico acima de outras matérias primas do segmento. Já o segundo, é um edulcorante natural, que não metaboliza no organismo, significando ser não calórico, anti-diabético, anti-glicêmico e anti-cárie. Por fim, a escolha é do consumidor. Mas é sempre importante ter em mente que o corpo deve ser respeitado. O limite da máquina humana também é a consciência de cada um sobre o melhor para a sua saúde. * Helena Meneguetti Hizo é diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Steviafarma Industrial. [/B] ...


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